5ª. RPCS e 2º. SBSA discutem o potencial dos solos arenosos

5ª. RPCS e 2º. SBSA discutem o potencial dos solos arenosos

Eventos vão mostrar problemas e resultados de pesquisas relacionadas ao uso, manejo e conservação dos solos das regiões de arenito

O aproveitamento dos solos arenosos representa uma importante vantagem estratégica para o Brasil, que pode ampliar a produção de alimentos a partir da incorporação de áreas de pastagens subaproveitadas, sem a necessidade de desmatamento. Este entre outros assuntos relacionados ao solo vão nortear  as discussões na 5ª Reunião Paranaense de Ciência do Solo e o 2º Simpósio Brasileiro de Solos Arenosos, que serão realizados paralelamente entre os dias 23 e 25 de maio próximo, no Centro de Eventos Excellence de Maringá. As inscrições se encerram no dia 11 de maio e podem ser feitas pelo site www.solosarenosos2017.com.br

 Com o tema “Solos do arenito: usos, desafios e sustentabilidade”, o evento, de abrangência nacional, tem com o objetivo ser um fórum para discussão dos principais problemas e divulgação de novas tecnologias e resultados de pesquisa relacionada ao uso, manejo e conservação dos solos do Paraná e demais regiões de arenito no Brasil.

De acordo com o presidente da RPCS e SPSA, professor doutor Marcelo Augusto Batista, várias alternativas já estão sendo difundidas entre os agropecuaristas com o objetivo de aumentar a produtividade das culturas e garantir a sustentabilidades destes solos. Até pouco tempo atrás esses tipos de solos eram utilizados somente para pastagem, mas hoje a situação mudou e o potencial de aproveitamento é grande para o desenvolvimento de uma moderna atividade agropecuária.

“Os arenitos eram considerados áreas frágeis e suscetíveis à perda de nutrientes, matéria orgânica e à erosão, porém, o resultado tem sido bastante positivo tendo em vista as pesquisas realizadas pela rede Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e aplicadas em várias regiões, entre elas o noroeste do Paraná, onde predomina o arenito Caiuá”, acrescenta Batista. “Essas regiões que eram tidas como inadequadas ao cultivo, hoje produzem mandioca, citros, cana-de-açúcar, além da pecuária. Com práticas adequadas e sustentáveis, esses solos tornam-se produtivos e economicamente viáveis”, afirma o professor.

EVENTO

São esperados durante os três dias de evento cerca de 600 participantes, entre especialistas das principais instituições de pesquisa e das mais importantes universidades brasileiras, além de profissionais ligados a empresas, cooperativas, setores públicos e produtores. “Será uma oportunidade de troca de experiências e de informações científicas entre profissionais experientes e treinados e jovens iniciantes na carreira científica e estudantes”, informa Batista.

Para o presidente do Nepar, pesquisador do Iapar, Arnaldo Colozzi, a realização do evento em Maringá é um reconhecimento ao importante trabalho na área de solos, desenvolvido pela UEM, que é considerada hoje uma referência nacional no assunto, e também à Cocamar, que é um grande incentivadora de ILPF.

SOLOS ARENOSOS

solo arenoso

O solo arenoso, chamado também de “solo leve”, é um tipo de solo muito presente na região nordeste do Brasil. Possui uma textura leve e granulosa, sendo composto, em grande parte, por areia (70%) e, em menor parte, por argila (15%). Entre as características estão a deficiência em cálcio, presença de grandes poros e ainda é pobre nutrientes e água e suscetível à erosão.

A programação, com a grade dos temas a serem abordados e os palestrantes convidados, pode ser conferida no site do evento www.solosarenosos2017.com.br.

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