Durante três dias foram debatidos, em Maringá, desafios e soluções para produção sustentável em solos arenosos; próxima reunião será em Ponta Grossa em 2019
A V Reunião Paranaense de Ciência de Solo e o II Simpósio Brasileiro de Solos Arenosos superaram as expectativas dos organizadores pela qualidade das palestras e público. Foram 562 inscritos vindos de 143 municípios paranaenses e de 12 estados brasileiro. O evento reuniu dezenas de instituições ligadas à pesquisa e ao agronegócio, em prol da conservação do solo durante três dias, no Excellence Centro de Eventos de Maringá.
A RPCS e o SBSA trataram de temas como os Desafios para o manejo sustentável de solos arenosos no Brasil, Manejo químico e fertilidade de solos, Tecnologias disponíveis para escorrimento superficial e ILPF como sistema agrícola sustentável. Tais assuntos foram discutidos e apresentados por meio de palestras, debates, painéis, visitas técnicas e minicursos. E puderem ser acompanhados por acadêmicos e profissionais das áreas afins. A sessão pôsteres reuniu 243 trabalhos que estão nos anais do evento.
“Fazemos um balanço bastante positivo tanto de público quanto do nível e qualidade das palestras. Tivemos aqui 562 participantes e, desses, 40% são técnicos profissionais de várias regiões do Paraná e do Brasil. Conseguimos abordar com profundidade informações não só regionais sobre Arenito Caiuá, mas de vários arenitos do Brasil”, afirmou o presidente do evento, professor doutor da Universidade Estadual de Maringá, Marcelo Augusto Batista.
Na opinião dele, o fato da reunião ter sido realizada concomitante com o simpósio enriqueceu e ampliou o debate. “Tivemos pessoas da Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiana, e do Sul do País. Foi muito produtivo porque percebemos que temos um problema em comum, embora não seja igual, mas que é possível discutir e buscar soluções para resolvê-lo conjuntamente”, explica Batista.
O evento trouxe a certeza, segundo o professor, de que é possível cultivar em solos arenosos, mas depende muito do nível tecnológico que vai se usar nesses solos. “O uso do arenito está associado ao nível tecnológico e, áreas mais difíceis de serem cultivadas, precisam de mais conhecimento. Quanto mais conhecimento tivermos sobre essas áreas, maior sucesso teremos”, enfatizou.
Foto Fernando Tanaka/Divulgação
Para o engenheiro agrônomo Renato Watanabe, coordenador técnico de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) da Cocamar, e também presidente do evento, foram três dias de uma programação muito intensa que surtiram resultados positivos. “O que planejamos lá atrás, aconteceu nesses três dias. Tínhamos o objetivo de mostrar quais os usos e desafios de se produzir de maneira sustentável nos arenitos e o recado foi dado pelo excelente nível das palestras”, avaliou.
Segundo ele, o evento propiciou uma série de conceitos e atributos que, em conjunto, formam as tecnologias que são necessárias para produzir no arenito. “Numa segunda parte do evento mostramos exemplos práticos de como fazer plantio direto em área de mandioca, quais as limitações, dificuldades. Hoje trabalhamos intensivamente o tema de ILPF, que é uma das formas de produzir com sustentabilidade”, exemplificou.
Para Watanabe, o evento foi uma oportunidade aos participantes envolvendo acadêmicos, pesquisadores, extensionistas e produtores todos dentro de um ambiente de discussão que proporciona uma pesquisa mais direcionada pra resolver demandas do campo. “Tivemos um público heterogêneo, pelo menos 300 eram estudantes e cerca de 270 profissionais. No meu ponto de vista conseguimos cumprir o que foi planejado lá atrás e com ótimos resultados”, concluiu.
Foto Fernando Tanaka/Divulgação
O diretor do Núcleo Estadual da Ciência do solo (Nepar), pesquisador do Iapar, Arnaldo Colozzi, tem a plena certeza de que tecnicamente o evento foi um marco para a região de arenito. “Assistimos nesses três dias uma sequência de temas sendo debatidos. Temas que se complementam e que estão focados na questão regional. Pudemos ver questões de manejos de solo, opções de sistema produtivos focados com a produção agropecuária e isso traz uma riqueza de informações para o noroeste bastante importante”, salientou
“A UEM e Cocamar, organizadoras do evento, estão de parabéns pela definição da programação, escolha dos palestrantes e por toda infraestrutura que proporcionou aos participantes. Foi mais um gol que Nepar e esses parceiros fazem para o Paraná como um todo”, avalia.
Próxima RPCS será em Ponta Grossa
Durante o evento ficou definido que a sede da VI Reunião Paranaense de Ciência do Solo, que ocorrerá em 2019, será em Ponta Grossa. Também foi eleito por aclamação o novo presidente do Núcleo Estadual Paraná da Ciência do Solo, Oromar José Bertol, que assumirá pelos próximos dois anos a função de diretor no lugar do pesquisador Arnaldo Colozzi.
O evento foi uma promoção do Núcleo Estadual Paraná da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS – NEPAR) e realizado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Cocamar Cooperativa Agroindustrial, contando com a parceria do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), entre outros. Os eventos contaram com importante apoio da Rede de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).
A V Reunião Paranaense de Ciência de Solo e o II Simpósio Brasileiro de Solos Arenosos superaram as expectativas dos organizadores pela qualidade das palestras e público. Foram 562 inscritos vindos de 143 municípios paranaenses e de 12 estados brasileiro. O evento reuniu dezenas de instituições ligadas à pesquisa e ao agronegócio, em prol da conservação do solo durante três dias, no Excellence Centro de Eventos de Maringá.
A RPCS e o SBSA trataram de temas como os Desafios para o manejo sustentável de solos arenosos no Brasil, Manejo químico e fertilidade de solos, Tecnologias disponíveis para escorrimento superficial e ILPF como sistema agrícola sustentável. Tais assuntos foram discutidos e apresentados por meio de palestras, debates, painéis, visitas técnicas e minicursos. E puderem ser acompanhados por acadêmicos e profissionais das áreas afins. A sessão pôsteres reuniu 243 trabalhos que estão nos anais do evento.
“Fazemos um balanço bastante positivo tanto de público quanto do nível e qualidade das palestras. Tivemos aqui 562 participantes e, desses, 40% são técnicos profissionais de várias regiões do Paraná e do Brasil. Conseguimos abordar com profundidade informações não só regionais sobre Arenito Caiuá, mas de vários arenitos do Brasil”, afirmou o presidente do evento, professor doutor da Universidade Estadual de Maringá, Marcelo Augusto Batista.
Na opinião dele, o fato da reunião ter sido realizada concomitante com o simpósio enriqueceu e ampliou o debate. “Tivemos pessoas da Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiana, e do Sul do País. Foi muito produtivo porque percebemos que temos um problema em comum, embora não seja igual, mas que é possível discutir e buscar soluções para resolvê-lo conjuntamente”, explica Batista.
O evento trouxe a certeza, segundo o professor, de que é possível cultivar em solos arenosos, mas depende muito do nível tecnológico que vai se usar nesses solos. “O uso do arenito está associado ao nível tecnológico e, áreas mais difíceis de serem cultivadas, precisam de mais conhecimento. Quanto mais conhecimento tivermos sobre essas áreas, maior sucesso teremos”, enfatizou.
Para o engenheiro agrônomo Renato Watanabe, coordenador técnico de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) da Cocamar, e também presidente do evento, foram três dias de uma programação muito intensa que surtiram resultados positivos. “O que planejamos lá atrás, aconteceu nesses três dias. Tínhamos o objetivo de mostrar quais os usos e desafios de se produzir de maneira sustentável nos arenitos e o recado foi dado pelo excelente nível das palestras”, avaliou.
Segundo ele, o evento propiciou uma série de conceitos e atributos que, em conjunto, formam as tecnologias que são necessárias para produzir no arenito. “Numa segunda parte do evento mostramos exemplos práticos de como fazer plantio direto em área de mandioca, quais as limitações, dificuldades. Hoje trabalhamos intensivamente o tema de ILPF, que é uma das formas de produzir com sustentabilidade”, exemplificou.
Para Watanabe, o evento foi uma oportunidade aos participantes envolvendo acadêmicos, pesquisadores, extensionistas e produtores todos dentro de um ambiente de discussão que proporciona uma pesquisa mais direcionada pra resolver demandas do campo. “Tivemos um público heterogêneo, pelo menos 300 eram estudantes e cerca de 270 profissionais. No meu ponto de vista conseguimos cumprir o que foi planejado lá atrás e com ótimos resultados”, concluiu.
O diretor do Núcleo Estadual da Ciência do solo (Nepar), pesquisador do Iapar, Arnaldo Colozzi, tem a plena certeza de que tecnicamente o evento foi um marco para a região de arenito. “Assistimos nesses três dias uma sequência de temas sendo debatidos. Temas que se complementam e que estão focados na questão regional. Pudemos ver questões de manejos de solo, opções de sistema produtivos focados com a produção agropecuária e isso traz uma riqueza de informações para o noroeste bastante importante”, salientou
“A UEM e Cocamar, organizadoras do evento, estão de parabéns pela definição da programação, escolha dos palestrantes e por toda infraestrutura que proporcionou aos participantes. Foi mais um gol que Nepar e esses parceiros fazem para o Paraná como um todo”, avalia.
Próxima RPCS será em Ponta Grossa
Durante o evento ficou definido que a sede da VI Reunião Paranaense de Ciência do Solo, que ocorrerá em 2019, será em Ponta Grossa. Também foi eleito por aclamação o novo presidente do Núcleo Estadual Paraná da Ciência do Solo, Oromar José Bertol, que assumirá pelos próximos dois anos a função de diretor no lugar do pesquisador Arnaldo Colozzi.
O evento foi uma promoção do Núcleo Estadual Paraná da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS – NEPAR) e realizado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Cocamar Cooperativa Agroindustrial, contando com a parceria do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), entre outros. Os eventos contaram com importante apoio da Rede de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).