Participação intensa de público marca abertura da V RPCS e II SBSA

Participação intensa de público marca abertura da V RPCS e II SBSA

Solenidade reuniu cerca de 600 participantes no Excellence Centro de Eventos de Maringá, onde o evento prossegue até quinta-feira (25)

A abertura da V Reunião Paranaense da Ciência do Solo (RPCS) e II Simpósio Brasileiro de Solos Arenosos (SBSA) foi marcada pelo grande sucesso de público, reunindo cerca de 600 participantes. Na abertura também foi lançado o Manual de Adubação e Calagem para o Estado do Paraná, que é uma publicação do Núcleo Estadual Paraná da Ciência do Solo (Nepar) com apoio do Senar, e a palestra inaugural com o professor José Luiz Ioriatti Demattê, da USP de Piracicaba, com o tema: Principais Desafios para o manejo sustentável de solos arenosos do Brasil. O evento está sendo realizado no Excellence Centro de Eventos de Maringá e prossegue até quinta-feira, dia 25.

 A solenidade contou com presenças de diversas autoridades, entre elas, o vice-prefeito de Maringá, Edson Scabora; vice-reitor da Universidade Estadual de Maringá, professor doutor Júlio César Damasceno; presidente do Núcleo Estadual Paraná da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (Nepar), Arnaldo Colozzi; chefe do Núcleo Regional da SEAB de Maringá, Romoaldo Faccin, representando o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara; chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Solos, José Carlos Polidoro; diretor-presidente do IAPAR, Florindo Dalberto; presidente do Sindicato Rural de Maringá, José Antônio Borghi; presidente do conselho administrativo da Cocamar, Luiz Lourenço; e os presidentes da Reunião Paranaense de Ciência do Solo e Simpósio Brasileiro de Solos Arenosos, Marcelo Augusto Batista e Renato Watanabe.

O professor doutor Marcelo Augusto Batista abriu o evento dando boas-vindas a todos os participantes e lembrando que a erosão tem sido uma preocupação recorrente nas regiões de solos arenosos. “Este evento quer difundir tecnologias necessárias e adequadas para este tipo de solo, mostrar cases que deram certo, a partir do uso de técnicas de manejo conservacionista do solo. Por isso, é importante que todo conhecimento técnico chegue ao produtor”, disse.

O diretor do Nepar, pesquisador do Iapar Arnaldo Colozzi, destacou a relevância de um olhar mais cuidadoso sobre a melhor forma de uso do solo, levando em consideração as suas características, limitações e adaptabilidade para a capacidade de uso do solo. “Nos últimos anos, apesar dos grandes avanços alcançados pelas instituições de ensino, pesquisa e extensão na geração e difusão de tecnologias, a conservação do solo e da água na agropecuária brasileira permanece como um grande desafio frente à degração que presenciamos”.

Para o presidente do conselho administrativo da Cocamar, Luiz Lourenço, o evento é uma oportunidade para que todos possam discutir e trocar conhecimento no sentido de encontrar soluções para esta região. “A Cocamar sempre buscou soluções para minimizar os problemas de erosão nos solos arenosos, integrando a rede de ILPF, por entender que esta terra tem potencial para produzir mais do que já produz”.

O chefe adjunto de pesquisa da Embrapa destacou que o país perde por ano R$ 5 bilhões com o processo erosivo. “Perde por não ter uma estratégia de governança do solo. Sucessão entre soja e milho não é plantio direto”, afirmou. Florindo Dalberto, diretor-presidente do Iapar, ressaltou que é preciso cada vez mais fazer uma agricultura competitiva, mas jamais descuidar de perpetuar a melhor capacidade de produção com as boas práticas sempre para a conservação do solo e da água.

O vice-reitor da Universidade Estadual de Maringá, professor doutor Júlio César Damasceno, elogiou o evento e reforçou o compromisso da UEM com as práticas agrícolas conservacionistas por meio de projetos de pesquisa e extensão. “Desafios existem, mas a agricultura é o esteio deste País. Estamos engajados com instituições que são referências nas práticas de conservação do solo”, salientou.

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