Avanços e desafios na Ciência do Solo no Paraná: uma década de reflexão
O uso racional dos recursos naturais desempenha um papel crucial no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos em 2015 pela Organização das Nações Unidas. Nesse mesmo ano, foi decretada a Década Internacional do Solo, uma campanha mundial da FAO para sensibilizar e mobilizar a sociedade sobre a importância do solo para o futuro do planeta.
Para este ano, a FAO lançou a campanha “Solo e água: fontes da vida” para celebrar o Dia Mundial do Solo, em 5 de dezembro. A data é uma oportunidade para refletir e agir sobre esse tema tão relevante. O solo deve ser considerado um recurso natural não renovável, e a água, apesar de ser constantemente renovada pelo ciclo hidrológico, é escassa e desigualmente distribuída. Ambos são fundamentais para a produção de alimentos, a conservação da biodiversidade, a mitigação das mudanças climáticas e o bem-estar humano.
Segundo o relatório lançado pela FAO, em 2015, globalmente, o solo enfrentava diversas ameaças que comprometiam o desempenho de suas funções. A erosão era o principal problema. Outras ameaças incluíam a redução do carbono e da biodiversidade, a salinização, a acidificação e o manejo inadequado de agroquímicos. Algumas dessas ameaças também se manifestavam no estado do Paraná.
Para enfrentar esses problemas e apontar possíveis soluções, o Núcleo Estadual Paraná da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (NEPAR-SBCS) tem realizado um trabalho de divulgação e sensibilização sobre a relevância do solo e da água para o desenvolvimento sustentável.
Nesta reportagem, o NEPAR entrevistou especialistas que atuam no estado do Paraná em diversas áreas da Ciência do Solo para compartilhar suas experiências e apontar os avanços e retrocessos nos quase 10 anos do lançamento do relatório da FAO.
Eles analisam a situação atual destacando desafios e revelando caminhos para uma abordagem mais sustentável. Os posicionamentos destacam a necessidade de várias medidas efetivas tanto no meio rural como urbano, dentre elas ações que garantam a conservação do solo e água com a perspectiva de melhorar a resistência e resiliência no cenário atual e futuro.
Rede Agropesquisa e PronaSolos – Para a professora Aline Marques Genú, da Universidade Estadual do Centro-Oeste – Unicentro, em Guarapuava, um ponto importante é melhorar o conhecimento sobre os solos e sua distribuição espacial no Estado. Ainda hoje grande parte dos municípios não possui mapa de solos em escala compatível para definição do melhor uso e manejo.
Em contrapartida, a professora reconhece as iniciativas que têm levado tecnologia ao campo. A criação da Rede Agropesquisa, a qual tem como objetivo principal desenvolver pesquisas sobre a conservação do solo e da água em todas as regiões do Paraná, é uma iniciativa inovadora, diz ela, e os resultados preliminares têm demonstrado a importância das práticas conservacionistas na sustentabilidade dos sistemas agrícolas. “Outro exemplo é o PronaSolos, projeto nacional para o mapeamento de solos do país, em escalas que vão de 1:25.000 a 1:100.000, que conta com a participação de pesquisadores e instituições do Paraná, e que trará informações de grande valia para a garantia da segurança alimentar e do desenvolvimento sustentável”, afirma Aline Genú.
Na opinião dela, uma forma de valorizar o solo é investir em pesquisa e na formação de profissionais qualificados que possam ampliar e divulgar o conhecimento sobre solos, em todas as suas áreas, bem como disseminar, para a população em geral, a importância da saúde do solo para a sobrevivência humana . “É preciso que todos se conscientizem da importância do solo para a manutenção da vida no planeta”.
Integração e Regionalização – Para o pesquisador do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Arnaldo Colozzi, com a decretação da Década Internacional do Solo, o estado do Paraná, conhecido por sua agricultura intensiva e tecnificada viu-se desafiado a repensar suas práticas em prol da conservação do solo e da água.
“Ao longo dos anos, a agricultura paranaense enfrentou e ainda enfrenta desafios relacionados ao controle da erosão, um problema agravado pelo aumento da intensificação das práticas agrícolas de forma inadequada”, afirma Colozzi, acrescentando que o Paraná tem adotado práticas de manejo sustentável, porém, há muito o que se fazer para garantir um solo sustentável.
“A pesquisa, a extensão e os agricultores têm buscado integrar o conhecimento sobre os aspectos químicos, físicos e biológicos dos solos para melhorar a produtividade e a qualidade ambiental, no entanto, é preciso também ter uma visão integrada e regionalizada dos cuidados com o solo”, afirma o pesquisador.
Segundo Arnaldo Colozzi, o conceito de solo fértil não se limita mais à simples prevenção da erosão e à adição de nutrientes. “A perspectiva moderna exige que o solo seja vivo, com uma atividade biológica robusta. Solos aparentemente ricos em nutrientes, nem sempre traduzem em produtividade”, pondera o pesquisador. O conceito de solo fértil se iguala a solo saudável, entendendo o solo como um sistema vivo.
A mudança no paradigma sobre a funcionalidade do solo evidencia que um solo vivo é essencial para ciclagem de nutrientes, agregação do solo, matéria orgânica e infiltração de água. “A FAO teve uma habilidade enorme de chamar a atenção para a capacidade de armazenamento de água do solo. As pessoas começam a ter exatamente a noção do que é um solo capaz de armazenar água. No solo que tem água todos os processos funcionam bem, o solo é vivo”, pontua.
Ao abordar as transformações ocorridas no Paraná ao longo da última década, Colozzi aponta para uma mudança na maneira de enxergar o solo. “Essa década de evolução no entendimento e prática da conservação do solo no estado serve como um marco importante, indicando o caminho para uma abordagem mais integrada e sustentável da agricultura no futuro”, complementa.
Para os próximos 10 anos, acrescenta ele, a ciência precisa continuar avançando por meio de parcerias fortes entre instituições públicas e privadas com efetiva interação entre ensino, pesquisa e extensão. “A regionalização das soluções é crucial para enfrentar os desafios únicos de diferentes regiões do Paraná”, afirma Colozzi.
Processos Erosivos – O especialista em manejo de conservação dos solos, Oromar Bertol, que integra o time de sócios do NEPAR, destaca tanto os avanços quanto os desafios enfrentados no estado do Paraná ao longo dos últimos anos. “Embora tenham ocorrido melhorias em algumas regiões, o período também testemunhou retrocessos, especialmente no controle do processo erosivo”, opina Oromar.
“Houve descuido no controle da erosão hídrica. Não se pode esquecer da relação entre solo e água na agricultura. Para conseguir boas produções é necessário que o solo possua qualidade com disponibilidade de água. Estocar água no solo é estratégico para controlar a erosão e é fundamental para o processo produtivo”, afirma.
No entanto, o especialista alerta para o aumento das perdas de solo e água em algumas regiões do Paraná, indicando a necessidade de um manejo mais adequado destes dois recursos naturais. “Com as mudanças climáticas, caracterizadas por chuvas intensas, medidas como rotação de cultura, cobertura do solo, mobilização mínima do solo e aumento da matéria orgânica são essenciais para conter a degradação do solo, mas não são suficientes. Muitos solos têm capacidade de infiltração reduzida e, nesta condição, não conseguem armazenar todo o volume de água das chuvas que se precipitam. Neste caso, se faz necessário implantar sistema de terraceamento integrado com as estradas rurais, como forma de controle do escoamento superficial mesmo em sistema plantio direto”, explica Oromar.
Um dos principais desafios enfrentados pela assistência técnica e pela extensão rural é convencer o agricultor sobre a importância de preservar os recursos naturais. “Temos produtores em níveis diferentes no Estado. Enquanto há aqueles que detêm conhecimento e recursos suficientes para manejar corretamente o solo e a água, há um número expressivo da agricultura, que não está neste mesmo nível”.
“As recomendações precisam chegar de forma adequada para o agricultor perceber a necessidade de preservar os recursos naturais. Pode-se afirmar que as instituições de pesquisa e de ensino já produziram informações suficientes para o uso saudável do solo e da água. Porém, a comunicação com o mundo rural deve se dar de tal forma que facilite ao agricultor entender e internalizar as estratégias apropriadas que deve adotar para preservar tais recursos, considerando as particularidades da sua propriedade”, afirma Oromar, lembrando que o solo e água são o patrimônio mais importante na propriedade.
“E deve-se considerar ainda que uma propriedade bem conservada tem muito mais valor do ponto de vista econômico e patrimonial do que uma propriedade cujos solos se encontram degradados, ou seja, cuidar bem do solo e da água proporciona ganhos importantes”.
Para os próximos anos, Oromar diz que é preciso ter mais informações numéricas do significado das perdas de solo e água numa propriedade, de uma forma apropriada para o produtor entender o custo que terá ao não adotar medidas conservacionistas. “A Rede Paranaense de Agropesquisa está trabalhando neste sentido. Entendo que ela dará uma grande contribuição ao estado nos próximos anos”, destaca.
Sistema Plantio Direto – O Sistema Plantio Direto (SPD) é considerado a ferramenta mais eficiente para controle da erosão em áreas de culturas anuais, porém, poucos agricultores aplicam os três pilares: revolvimento mínimo do solo, cobertura permanente do solo e rotação de culturas.
Oromar Bertol afirma que a agricultura conservacionista, quando feita de forma completa e não parcial, garante a proteção do solo e a produtividade com lucratividade. Hoje em dia, somente 10% a 20% dos produtores seguem os três pilares do SPD. Os demais 80% a 90% adotam apenas parte dos princípios do SPD. O agricultor precisa buscar produzir com o mínimo impacto possível, para ter maior produtividade aliada a rentabilidade e sustentabilidade”, enfatiza Oromar.
A professora Mônica Sarolli, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioste) – Campus de Cascavel, observa que existem regiões no Paraná onde os agricultores ainda recorrem à escarificação para facilitar a infiltração da água no solo. “Essa prática revela que o sistema plantio direto precisa ser efetivamente implementado, considerando os três requisitos: revolvimento mínimo do solo, cobertura permanente do solo e rotação de culturas. A sucessão de culturas, prática comum no Paraná, não favorece a escarificação biológica em que plantas com sistema radicular profundo criam canais para infiltração da água”, afirma Mônica.
Além disso, ela diz que a sucessão de culturas também não promove acúmulo de matéria orgânica, principalmente nas regiões mais quentes do Estado. “Maiores aportes de matéria orgânica via diversidade de plantas ainda são necessários no estado do Paraná”, defende.
Ela afirma que a crise de fertilizantes químicos, que atinge vários países, pode ser uma oportunidade para valorizar os compostos orgânicos como fonte de nutrientes para as culturas. “Esses resíduos orgânicos, provenientes de processos biológicos podem ser aplicados no solo para aumentar a fertilidade e a produtividade agrícola”.
Segundo a professora, o Plano Nacional de Fertilizantes, lançado pelo governo federal, com destaque para os bioinsumos, “traz luz a uma alternativa de reciclagem de nutrientes e matéria orgânica”.
O estado do Paraná apresenta grande potencial para aproveitamento dos resíduos orgânicos provenientes do meio rural, urbano e agroindustrial. A professora entende que a disseminação da valorização dos processos de tratamento dos resíduos orgânicos como compostagem, vermicompostagem e digestão anaeróbia, para destinação ambientalmente adequada dos resíduos, favorece o uso agrícola dos produtos gerados. “Essas práticas promovem o aumento da matéria orgânica e com isso a atividade biológica do solo, o que afeta positivamente sua estruturação e consequentemente, diminui os riscos de perda de solo por erosão”, enfatiza Mônica.
Poluição do solo – A professora Eloana Bonfleur, da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, que trabalha na área de poluição dos solos, observa que em relação a contaminação dos solos, o relatório de 2015 da FAO menciona que os avanços em países desenvolvidos ocorreram devido ao rigor e cumprimento da legislação acerca dos limites máximos permitidos para substâncias químicas em solos. “Em outras palavras, a sociedade entendeu que a adoção de políticas públicas de fato diminui o problema com a poluição dos solos. No Brasil, a resolução do CONAMA 420/2019 instruiu que os Estados são responsáveis pela determinação dos valores orientadores de referência de qualidade. O Estado do Paraná ainda não dispõe desses valores para os diferentes tipos de solos do território, o que inviabiliza o avanço de ações para atenuar os efeitos da poluição dos solos”, afirma Eloana.
Para ela, nos últimos 10 anos foram determinados valores orientadores de 13 elementos para os solos da planície litorânea e serra do mar e, parte do extremo oeste paranaense por grupos de pesquisa independentes dentro de universidades paranaenses. Entretanto, as regiões avaliadas representam menos de 5 % da área total do Estado. “Portanto, para os próximos 10 anos é essencial a conclusão da determinação de valores orientadores para todo território paranaense. Esta ação demanda, além do trabalho dos pesquisadores das universidades, apoio do poder público estadual”, salienta a professora.
Mudanças climáticas – O professor Fabrício Tondello Barbosa, do Departamento de Ciência do Solo e Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em Ponta Grossa, enfatiza que a compactação dos solos agrícolas, que vem ocorrendo e sendo verificada sistematicamente pela pesquisa, incluindo áreas sob plantio direto, tem reduzido drasticamente a infiltração de água e contribuindo para o aumento das enxurradas e da erosão. Eventos de chuvas intensas serão cada vez mais recorrentes em função das mudanças climáticas é preciso um planejamento para enfrentar este cenário.
Para o professor, a pesquisa é essencial e serve de alerta para a sociedade dos problemas relacionados à degradação dos solos, e ao mesmo tempo tem apontado estratégias de como reverter este cenário. Porém, além de continuar com a pesquisa é preciso formar mão-de-obra qualificada, mas para isso é necessário investimentos em ciência e tecnologia.
Até agora os sistemas de produção foram capazes de atender demandas colocadas sobre eles, devido ao aumento do uso de insumos e incorporação de tecnologias. No entanto, existe a preocupação de que os modelos atuais de produção sejam insuficientes para um futuro próximo, frente às mudanças climáticas e escassez de recursos naturais não renováveis. “Não podemos esquecer que as taxas de erosão continuam em níveis elevados e que os solos não se renovam na escala de vida humana”, salienta o professor.
Outro ponto relevante, segundo ele, é que a ciência do solo está em um patamar que precisa romper barreiras e produzir um maior efeito social e político. “Os dados técnico-científicos precisam embasar políticas públicas voltadas para a preservação do solo e da água. Existe muito conhecimento acumulado que não está sendo aproveitado para esta finalidade.”
Segundo Fabrício, “ainda há falta de consciência da sociedade sobre as funções que o solo exerce. Além da produção de alimentos, os solos também desempenham outras funções imprescindíveis para a sobrevivência humana, entre elas a regulação hídrica e a mitigação das mudanças climáticas.
Áreas agrícolas, juntamente com os centros urbanos, estão comprometendo seriamente a infiltração de água no solo, gerando um desequilíbrio e escassez hídrica”, diz o professor, acrescentando que isso acabou intensificando as enchentes no estado do Paraná durante as chuvas intensas que ocorreram no mês de outubro deste ano, explica Fabrício.
Educação e bonificação – O professor Marcos Rafael Nanni, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em Maringá, não vê mudanças significativas no solo paranaense nesses últimos 10 anos. “Os agricultores continuam repetindo as mesmas práticas agrícolas. Eles têm feito algumas correções locais, pontuais, mas não houve muitas mudanças”.
O professor compreende que a degradação do solo no Paraná é um problema grave, que afeta a produtividade e a sustentabilidade dos sistemas produtivos agrícolas. “Muitos agricultores não seguem as recomendações de melhores práticas de manejo. Isso compromete a qualidade física, química e biológica do solo, reduzindo sua capacidade produtiva e sua resiliência”, avalia Nanni.
Como conscientizar o produtor sobre a importância de manter o solo saudável? Nanni aponta duas alternativas: fiscalização e bonificação. “A fiscalização bem como a bonificação mexem no bolso dos agricultores e podem ser um incentivo significativo para a adoção de práticas mais sustentáveis. Ele sugere a ideia, por exemplo, de bonificação por créditos de carbono. “Quando o agricultor for bonificado, ele vai perceber que a matéria orgânica do solo pode se tornar uma fonte de renda por meio da venda de crédito de carbono”, complementa Nanni.
O professor Marcelo Augusto Batista, da Universidade Estadual de Maringá (UEM) defende uma abordagem educativa em relação à conservação da natureza. “A educação deve preceder qualquer penalização, embora em alguns casos a multa é que de fato normatiza e educa, temos que partir primeiro da educação e depois a cobrança”, argumenta Marcelo.
Segundo ele, nem sempre as práticas adequadas são adotadas pelos agricultores, embora haja muita pesquisa e tecnologia disponíveis para orientá-los. Marcelo Batista destaca a importância contínua da educação para garantir práticas sustentáveis na agricultura, lembrando que a preservação do solo é uma responsabilidade compartilhada que impacta não apenas os produtores, mas toda a sociedade.
Solo nas escolas – A educação em solo nas escolas é fundamental para despertar a consciência ambiental nos estudantes e incentivá-los a participar de ações de conservação e recuperação do solo.
De acordo com o professor Marcelo Ricardo de Lima, da disciplina Solos na Educação Básica da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, a educação em solos no Paraná teve alguns avanços, especialmente na área da Educação Básica.
“Durante a década houve a implantação ou ampliação de atividades de iniciativas de educação em solos no estado. Essas iniciativas produziram materiais didáticos e cursos, voltados a docentes do ensino fundamental e médio, que puderam atingir docentes em diferentes regiões do estado”, avalia.
“Percebo também uma maior sensibilização de secretarias estadual e municipais de educação em relação à temática solos, facilitando a troca de experiências entre as instituições de ensino superior e técnico, bem como instituições de pesquisa, e os docentes da educação básica. Contudo, obviamente, ainda há um longo percurso a ser trilhado”, complementa.
A pesquisa na Educação em Solos no Paraná, diz ele, assim como no país e no resto do mundo, ainda é incipiente, estando em processo de amadurecimento e consolidação. Mesmo assim, algumas pesquisas geraram monografias, dissertações, teses e artigos científicos que ajudaram a compreender o alcance das ações de Educação de Solos produzidas no estado.
“A boa notícia é que os resultados destas pesquisas têm mostrado que o esforço das iniciativas de educação em solos, embora não atinjam igualmente todos os docentes da educação básica, tem indicado uma mudança de percepção e, até mesmo, de comportamento em relação ao solo”, comemora.
Segundo o professor, embora algumas instituições de ensino superior e técnico e de pesquisa tenham se dedicado a implantar iniciativas de educação em solo, ainda há muito a ser alcançado na próxima década.
“Apesar da grande contribuição das instituições de ensino superior e pesquisa na produção científica e tecnológica, ainda há um desafio de desenvolver projetos e iniciativas permanentes ou de longo prazo que atuem na informação e sensibilização sobre a importância do solo para a sociedade, tanto na área rural quanto urbana”, afirma o professor.
Crédito das Fotos: Divulgação/ IDR-Paraná/ UFPR
Texto: VBComunicação