11 de Fevereiro: Mulheres, Meninas e Ciência

Maria Fernanda Ruas, estagiária de Comunicação Nepar-SBCS

 

Instituído em 2015, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, o dia de hoje (11/02) é a data destinada à comemoração do Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência,  que visa promover a conscientização sobre a excelência de mulheres na produção de conhecimento científico e, no mesmo sentido, reafirmar o compromisso global com a igualdade de direitos e participação igualitária de homens e mulheres em todos os campos.

Com o tema “Equidade, Diversidade e Inclusão: a Água nos Une”, este ano, a 7ª edição da data objetiva promover o reconhecimento das funções desempenhadas por mulheres e meninas na ciência, não apenas enquanto beneficiárias, mas protagonistas de mudanças em diversas áreas de conhecimento e, também, agentes ativas no alcance do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6 (ODS – 6), que visa garantir a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos.

Segundo António Manuel de Oliveira Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas, a promoção da igualdade de gênero na ciência e na tecnologia é indispensável para a construção de um futuro melhor. No mesmo sentido, Guterres reforça a urgência de pautar a diversidade, afirmando que “mais diversidade promove mais inovação”.

De acordo com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, no Brasil, as mulheres são 46% dos docentes nas instituições de ensino superior e 40% das  pessoas com doutorado sinalizado na Plataforma Lattes. Ainda de acordo com o órgão, apesar do número ser expressivo, muitas vezes, com os trabalhos domésticos, a maternidade e demais jornadas, é possível que o tempo de dedicação à pesquisa seja comprometido – o que, na ausência de políticas de equidade, pode afetar a produtividade, a rentabilidade e a produção das pesquisadoras.

Por isso, nessa data tão importante, é necessário pensar a importância do papel já desempenhado por nossas pesquisadoras e, nesse sentido, tornar possível um futuro em que as mulheres e, principalmente, as novas gerações possam ser reconhecidas, com oportunidades, dignidade, a fim da construção de um mundo mais justo e igualitário.